sabor do reencontro

Voltei a ver-te... a estar contigo! Como são bons os reencontros.
Reencontrar coisas, pessoas... sobretudo reencontrar os amigos e os amores. Distantes no tempo ou no espaço; distantes no tempo e no espaço.
Reencontrar e estar; falar!!! Pôr a conversa em dia, com o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios, o espírito extasiado.
Momentos com sabor a chocolate, ou a morangos ou àquilo que mais se gostar. Momentos que ficam, embora efémeros, na memória. Por mais que durem, são sempre efémeros depois que acabam. Algo que fica por dizer, por fazer.
Muitos têm o sabor da primeira vez. A primeira vez em que te vi. Em que senti as voltas no estômago e o rubor na face.

Perdi-te no momento seguinte. No "adeus, até à próxima". Sei, pelo menos assim o desejo e anseio, que outro reencontro haverá. Um dia! Um dia que sabe a nunca.

Não... NUNCA NÃO EXISTE!! Há sempre um "um dia", um "brevemente", uma memória; quanto mais não seja um sonho, a imaginação. Sim, porque também da imaginação se vive. Sonhar? O sonho comanda a vida.

Onde estás agora? Que fazes? Pensarás em mim? Também tu pensarás como eu? Não sei... Quero saber.