quinta-feira, abril 27, 2006

Cinema Aromático

Depois do cinema a 3D, eis que surgem filmes a ser exibidos no cinema com aromas.
Os cheiros são lançados por máquinas especiais que são colocadas por baixo dos assentos das últimas fileiras das salas de cinema.
Para já, só os japoneses aderiram à ideia, tendo já sido exibidos filmes em 2 cinemas nipónicos recorrendo a esta novissíma técnica.

Para os espectadores constipados não consta que se façam reduções nos preços dos bilhetes.

quarta-feira, abril 26, 2006

Em dia de celebração da Liberdade...

... é bom que se chame a atenção (como o fez o Sr. Presidente da República) para as discrepâncias sociais que ainda se verificam na nossa sociedade. Sim, numa realidade bem próxima de todos nós!
Pena é que, embora chamando a atenção para este problema, o Sr. Presidente tenha preferido ignorar e deixar de falar da profunda crise económica que galga o país e que o vai engolindo cada vez mais (como se tal não fizesse parte da nossa realidade e esquecendo-se que essas diferenças sociais são resultado dessa mesma crise de que falo e que todos nós sabemos - e ele também sabe - que existe).

De qualquer forma, e porque nunca é demais lembrar, parece-me importante enumerar alguns dos factos que compõem grandes problemas sociais em Portugal:
- Em Portugal, os mais abonados detêm 7,4 vezes os rendimentos dos mais necessitados.
- No final do passado mês de Março, havia 480 164 desempregados inscritos nos centros de emprego do IEFP.
- Segundo a Associação de Apoio à Vítima, a cada 2 dias uma criança é vítima de maus tratos (em Portugal) e 1 em cada 4 tem menos de 3 anos.
- No ano transacto, a Associação de Apoio à Vítima registou 12 809 actos de violência doméstica, num universo total de 14370 casos (88% foram mulheres). 32,2% das ocorrências dizem respeito a maus tratos físicos e 32,5% a maus tratos psíquicos.
- Há cerca de 300 mil idosos no limiar da pobreza, sobrevivendo com menos de 300 euros mensais.

quinta-feira, abril 13, 2006

Nostalgia

Foi a ti que recordei Brasil!!!
Foste tu que senti em Cascais. A miníma semelhança remeteu-me imediatamente para ti e a nostalgia instalou-se. Foste tu que recordei e senti porque eras tu que eu precisava recordar e sentir.


A Casa da Guia, a praia, o pôr do sol, o local onde jantei... em tudo eu te vi a ti Brasil, ou melhor as partes do teu corpo que são as tuas cidades por onde passei. O estado de espírito voltou a ser aquele que em ti me movia. Nas mais pequenas coisas ver o mistério de cada uma, senti-las profundamente, escutá-las e compreendê-las. Dar-lhes a mão e viver momentos de comunhão. Momentos de fusão com todas essas coisas; passar a ser elas, fossem elas cheiros, sons, sabores... visões!

Não pensar em nada; olhar e sentir apenas!

Pode nem ter nada a ver, mas eras tu que ali estavas e não a Cascais do teu "progenitor".

terça-feira, abril 11, 2006

Mas isso farta-se de acontecer!!! Ok. Aplausos à mulher pela iniciativa.
Agora, se o anúncio pretende pescar situações pouco comuns e que, a verificar-se, merecem aplausos não penso que a mulher tenha que ser aplaudida por esta situação. Sim, porque me parece que cada vez existe menos esse preconceito e estereótipo de que tem que ser o homem a tomar a iniciativa!!!!
Um e outro devem ser aplaudidos quando o fazem porque, ao fazê-lo, correm em busca das suas aspirações e desejos!

sexta-feira, abril 07, 2006

Memória das nuvens

Nuvens que passam e voltam. Que chocam entre si e entre si disparatam. Viajantes. Livres, leves, viajam pelo mundo em busca de algo que não sei. Fundem-se, sem que notemos. Dissipam-se. Sem que delas nos apercebamos. Quantas memórias guardareis!!! Memórias de gentes, de povos, de culturas, de gerações. Quão sábias sois! E ninguém o sabe (ou nunca se interessou por sabê-lo).
Desceis à terra de quando em vez, para nos sentires, a nós humanos, e para que nós vos sintamos. Vigiais estes seres que se crêem o motor de tudo quanto existe. A vós confidenciamos os mais íntimos segredos, sem que o saibamos. Não vos notamos... Sois o mais perfeito confidente. Conto-vos os meus segredos com a certeza de que não me denunciareis. A vós, nuvens, assim como ao céu, à chuva, às flores e à terra do jardim ou da praia (não importa!), aos relâmpagos (afinal, os vossos bramidos) e ao fogo da lareira que no inverno me aquece. Sois filhos da Mãe-Natureza. Sois inocentes, embora vos revolteis também! Faz parte.
Gostaria de me juntar a vós um dia. Percorrer o mundo. Sem pressas! Voar numa alcofa tão aconchegante como deve ser a vossa, flutuar no peito refrescante e leve das águas...

Memória das nuvens... guardai a minha - para SEMPRE. Não vos esqueceis de mim e do que guardo nesta coisa que chamam memória e que dizem estar enclausurada nesta capa de osso ou tendão ou seja lá o que for e a que chamam crânio. Guardai. Enquanto esta coisa que sou eu existir não sereis esquecidas. Porque gosto de vos olhar. Gosto de vos sentir. De sentir as vossas carícias e de vos contar segredos e desabafar e sentir o vosso conforto quando dele necessito.
Denuncio-vos? Não vos preocupeis. Ninguém vai acreditar. Ninguém vai crer que vos falo e vos conto segredos e que em vós confio. No máximo vão chamar-me louca.

Louca seja!

quarta-feira, abril 05, 2006

é preciso correr riscos!

Todos os dias nos é dado um ou mais momentos em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não nos apercebemos desse(s) momento(s), que ele não existe, que hoje é igual a ontem e amanhã será igual.
Paulo Coelho, em "Na Margem do Rio Piedra Sentei e Chorei", através do protagonista masculino, fala-nos em instantes mágicos. Um instante mágico que existe em cada dia e que constitui a chave para a mudança. O instante que nos faz ir em busca dos nossos sonhos. Sofreremos, com certeza, com essa "luta". Apanharemos grandes decepções e/ou desilusões. Mas tudo acabará por passar até que, um dia, olhando para trás, nos sentiremos orgulhosos por ter mudado.
Pobre de quem teve medo de correr riscos, afirma o protagonista. Concordo. Pobre e cobarde.
Quem tem medo de correr riscos, não se arriscando, nunca lutará por NADA! Talvez, por um feliz acaso, por obra de um anjo protector, consiga algo e talvez isso corresponda a um desejo. Mas nunca terá o mesmo sabor do que teria se tivesse lutado por isso.
É preciso arriscar. Voar. Porque arriscar é isso mesmo: voar. Ser livre, qual passarinho que se liberta das asas e dos cuidados da mãe e parte, SOZINHO, à descoberta do mundo! E nada melhor do que isso para nos sentirmos bem e ser felizes - ainda que, à mistura, chova e trovoe fazendo-nos bater as asas com mais dificuldade. Mas, convictos das nossas capacidades, venceremos esses obstáculos naturais, que mais não são do que pequenos contratempos que procuram nos pôr à prova e às nossas capacidades.

terça-feira, abril 04, 2006

Governo anuncia mudança de símbolo!!

Não poderíamos encontrar melhor analogia!!!